Gestores e técnicos da Seinc se reuniram, nesta sexta-feira (08), em Fortaleza, com técnicos e empresários da cadeira do caju e castanha cearense com o objetivo de criar as condições à instalação de uma industria desses produtos no estado. O Maranhão produz, anualmente, mais de 10 milhões de toneladas de caju.
Há mais de quatro anos, as ações da Secretaria de Agricultura Familiar (SAF), da Agência de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão (Agerp) e da Secretaria de Industria, Comércio e Energia (Seinc) estão garantindo o crescimento da produção e comercialização do fruto e da castanha e buscando possibilidades de industrialização desses produtos no Maranhão.
Atualmente, mais de 85% da produção maranhense é enviada para outros estados, como Ceará e Piauí onde há indústrias de processamento, o que não permite agregar valor ao caju maranhense, que é produzido, em abundância em Barreirinhas, Buriticupu, Lago da Pedra, Anapurus, Mata Roma, Santa Luzia do Paruá, Araguanã, Buriti, Duque Bacelar, Caxias, Timon e outros municípios do estado.
Em Fortaleza, os representantes do Governo do Maranhão se reuniram com técnicos e empresários da cadeira do caju e castanha cearense, quando fizeram um comparativo dos avanços maranhenses obtidos nos últimos anos e buscando tornar realidade a instalação uma indústria de castanhas no Maranhão. Uma das empresas visitadas foi a Usibrás, da marca comercial Dunorte Industria, que processa mais de 30 toneladas de castanhas na cidade de Aquiraz, no Ceará e emprega mais de 800 pessoas diretamente.
O secretário de Industria, Comércio e Energia Simplício Araújo, do subsecretário Expedito Rodrigues e do secretário adjunto Luís Amorim conheceram a unidade e se reuniram com a diretoria para avançar no crescimento da produção maranhense e numa possível instalação de fábrica de processamento de castanhas no Maranhão.