Secretaria de Saúde de Cururupu se mobiliza para o dia nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase

CURURUPU – A Secretaria Municipal de Saúde de Cururupu se mobiliza para realizar na próxima segunda-feira (28), de janeiro, o “Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase”. Instituída pela Lei nº 12.135/2009, a data tem como objetivo chamar a atenção da sociedade e das autoridades de saúde sobre a importância da prevenção e do tratamento adequado da doença.

Em alusão ao Janeiro Roxo, mês dedicado ao combate a hanseníase, a prefeitura municipal de Cururupu, através da Secretaria Municipal de saúde no interior irá desenvolver atividades especiais de alerta sobre os sinais e sintomas da doença, além de incentivar a procura pelos serviços de saúde para o rápido diagnóstico.

Conhecida comumente como lepra, a Hanseníase ou Mal de Hansen é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen, e tem como principais sintomas manchas na pele com alteração da sensibilidade, dores na articulação, edemas e nódulos no corpo.

A hanseníase se manifesta de dois a sete anos após a infecção pela bactéria Mycobacterium leprae. A transmissão se dá de uma pessoa doente e sem tratamento para outra, após um contato próximo e prolongado, especialmente, no ambiente de convivência domiciliar.

Além de reunir informações para orientar na execução de ações de saúde e assistência a serem dirigidas aos portadores da doença, a ação visa a prestação dos serviços de aferição de pressão arterial, testes de glicemia, vacinação e palestras sobre: sinais, sintomas e tratamento da hanseníase. Segundo informação da prefeitura de Cururupu, a ação será realizada na Unidade de Saúde Flávio Silva que fica localizada no centro da cidade a parti das 08:00h da manhã com equipes multiprofissionais para os atendimentos. 

A doença tem cura, mas, se não tratada, pode deixar sequelas. Hoje, em todo o mundo, o tratamento é oferecido gratuitamente, visando que a doença deixe de ser um problema de saúde pública. Atualmente, os países com maior detecção de casos são os menos desenvolvidos ou com superpopulação. Em 2016, o Ministério da Saúde registrou no Brasil mais de 28.000 casos novos da doença.

A suspeição da hanseníase é feita pela equipe de saúde e pelo próprio paciente. O diagnóstico é feito pelo médico e envolve a avaliação clínica dermatoneurológica do paciente, por meio de testes de sensibilidade, palpação de nervos, avaliação da força motora etc. Se necessário, será feita a baciloscopia, que corresponde à coleta da serosidade cutânea, colhida em orelhas, cotovelos e da lesão de pele, e ainda pode ser realizada biópsia da lesão ou de uma área suspeita.