O novo partido de Jair Bolsonaro, Aliança Pelo Brasil, abriga uma parceria cada vez mais visível nos bastidores do Planalto. O chefe da Fiesp, Paulo Skaf, atua ativamente na estruturação do partido. Ele quer disputar o governo de São Paulo em 2022 com Bolsonaro no palanque — e também não descarta a prefeitura no ano que vem.
Coluna Radar, de Robson Bonin, na revista Veja desta sexta-feira (15) revela que o advogado Admar Gonzaga, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atua gratuitamente – pro bono – para Jair Bolsonaro enquanto recebe por contrato feito com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Admar Gonzaga seria um dos articuladores entre Bolsonaro e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, que, segundo a revista, atua “ativamente” na estruturação da Aliança pelo Brasil, novo partido lançado pelo presidente, que anunciou sua saída esta semana do PSL.
Skaf colocou a estrutura da Fiesp para viabilizar o partido para que possa disputar o governo de São Paulo em 2022 – ou a prefeitura, no ano que vem – com Bolsonaro no palanque.
Em recente visita à China, Bolsonaro teve a companhia de Skaf que, em nenhum momento, criticou medidas de abertura econômica com o país comunista, que deve afetar diretamente as indústrias brasileiras.
A aproximação com Skaf (MDB), já faz algum tempo, ainda em 2018, o então deputado Jair Bolsonaro (RJ), presidenciável do PSL à época, e o empresário Paulo Skaf, pré-candidato do MDB ao governo paulista, iniciaram uma aproximação para uma eventual aliança na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes. O PSL buscava palanques regionais fortes para compensar falta de estrutura e capilaridade nos Estados.
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