A TIM está implantando a infraestrutura de rede móvel nos terminais do Cujupe, em Alcântara (MA), e Ponta da Espera, em São Luís (MA). O objetivo é melhorar a conectividade dos usuários das balsas que fazem a travessia entre as duas localidades.
Em Ponta da Espera, será implantada a rede 5G, enquanto em Cujupe, será ativado o 4G (neste caso o 5G ficará para mais adiante). A estimativa é de que o projeto seja concluído até 20 de outubro. Já no fim de agosto, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, visitará o local para marcar o início das obras.
Os dois terminais são administrados pela Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), uma empresa estadual, do governo do Maranhão. As autoridades estão reformando os terminais para aumentar a capacidade e qualidade do serviço de travessia nas balsas.
Já foram feitas obras para ampliar o número de rampas de acessos de veículos e passageiros, por exemplo. A modernização dos terminais inclui também a instalação de torres de telefonia móvel nos arredores da Ponta da Espera e do Cujupe, resolvendo o problema de sinal de telefones celulares na região.
Do lada da TIM, a iniciativa reforça as ações da operadora nos setores de transporte e infraestrutura. Para a tele, a cobertura desses locais é importante porque ajudará a destravar negócios adjacentes, como são os casos de logística, agropecuária e serviços em geral – focos da atuação da operadora no segmento corporativo.
No ano passado, a companhia anunciou o primeiro projeto de conectividade 5G para um porto latino-americano, em parceria com a BTP, em Santos (SP). Para a BTP, a implementação da primeira rede 5G privada beneficia principalmente as operações de gestão e automação de guindastes, chamados RTG, viabilizando soluções de monitoramento remoto e em tempo real, para uma área estimada de 430 mil m2.
A TIM também tem buscado projetos no setor de rodovias. A tele e o Grupo Way Brasil fecharam no começo do ano uma parceria para levar o 4G para 600 quilômetros de rodovias do Mato Grosso do Sul. Em outra parceria, com a Ecorodovias, foi acertada a cobertura de 850 quilômetros de estradas entre Goiás e Tocantins.