Faltam apenas quatro dias para as eleições, está chegando a hora de você decidir

Num processo democrático, um dos momentos mais decisivos e mais importantes de uma comunidade é a hora da eleição. Depois de todos os preparativos, da manifestação de propostas, dos contatos pessoais ou por meio de comunicação, os cidadão e cidadãs, na condição de eleitores e eleitoras, vão às urnas para tomar suas decisões.

No atual momento, é hora de escolher os administradores e os legisladores. A decisão de cada pessoa depende apenas dela, não precisa estar sujeita a nenhuma pressão, e se tiver alguma proposta ou promessa, ela poderá analisar, consentir ou divergir.

Neste momento de decisão, o importante é permitir, livre e democraticamente, que cada um faça sua escolha e tome a sua decisão. O eleitor ou eleitora poderá analisar a vida de cada proponente, verificar se ele tem condições para exercício do cargo administrativo ou legislativo. Analisar a vida pregressa, consultar os sistemas de comunicação sociais para poder saber o caminho daqueles que concorrem.

No caso dos municípios onde há candidato a reeleição, é necessário que o eleitor analise se as promessas do primeiro mandato foram cumpridas, se o plano de governo de 2016 por exemplo teve alguma aplicabilidade, e principalmente, se sua vida melhorou durante a gestão de quem deseja continuar no poder, é comum que candidatos a reeleição façam novas promessas, quando o correto deveria ser apresentar o que fez durante sua gestão.

O eleitor não é obrigado a votar por conveniência, ao contrário, é necessário que se vote por convicções, esse é um dos poucos momentos onde pobres e ricos tem o mesmo poder, não importando cor nem condição social, mais é também o momento de pensar na cidade, na saúde, na educação, no lazer, no desenvolvimento, na infraestrutura, no saneamento básico, e por que não dizer, no bem estar da coletividade, não basta ter boas intenções, é necessário fazer as coisas acontecerem, do contrário, passaremos mais quatro ano lamentando as nossas escolhas.

Por derradeiro, caberá ao eleitor ou eleitora o direito de negar o voto ao candidato que fez promessas e não cumpriu, de repente passou o mandado sem valorizar o seu povo, pois não é justo nem digno que alguém que tenha ofendido os princípios de honra, dignidade, bom exercício do mandato com comportamento inidôneo possa querer ter acesso aos cargos que movimentam o dinheiro público.

É hora de decidir, mas antes de tudo, é hora de analisar, pensar e respeitar o interesse coletivo.